FEMA - Consulta Acervo Digital - Monografias - TCC - PIC

Títulos Disponíveis

Título: DETERMINAÇÃO DOS FLAVONÓIDES NO EXTRATO DE FLORES E FOLHAS DO CIPÓ-DE-SÃO-JOÃO (Pyrostegia venusta
Aluno: HELEN REBECA RAMOS IZIDORO
Orientador: SILVIA MARIA BATISTA DE SOUZA
Banca: MARY LEIVA DE FARIA
Ano: 2019   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Pyrostegia venusta; Flavonóides; Espectrofotometria.
Resumo: A espécie, Pyrostegia venusta é conhecida popularmente por flor ou Cipó-de-São-João, esta é comumente encontrada em formações savânicas e florestais do Cerrado brasileiro Essa espécie é utilizada como ornamental devido à produção abundante de flores de coloração laranja. Estudos demonstram as atividades anti-inflamatórias e efeitos antinociceptivos que a planta possui, além da capacidade de cicatrização de feridas e atividade antimicrobiana contra diversos micro-organismos do extrato das flores. Entre os seus principais compostos ativos estão os flavonóides denominados metabólicos secundários nas plantas. O objetivo deste trabalho foi quantificar os flavonóides totais encontrados nas flores e folhas da Pyrostegia venusta, por meio de determinação espectrofotométrica com fins de contribuição aos estudos farmacognóstico de plantas, flores e produtos naturais. O teor dos mesmos foi determinado por espectrofotometria UV-VIS em 420nm, sendo este eficiente em quantificar o teor de flavonóides no extrato, mesmo na presença de impurezas. Realizou-se uma curva padrão, com o padrão rutina com seis concentrações diferentes (6,0; 8,0; 10,0; 12,0; 16,0 e 20,0 μg/mL). A solução padrão rutina 0,5 mg/mL foi preparada utilizando piridina 20% e solução de AlCl3. O material botânico foi coletado na FEMA, as folhas e as flores foram secas em estufa de ar forçado por 48h e posteriormente foram trituradas. Em seguida, foram preparados extratos metanólicos das folhas e flores do Cipó-de-São-João, e estes foram preparados em triplicata. Os extratos mantiveram-se em repouso por 30 minutos ao abrigo de luz, filtrados e preparados para realizar leitura em espectrofotômetro a 420 nm. Realizado a leitura, a média das concentrações de flavonóides totais nas flores e folhas obtidas foram respectivamente de 308,15 ± 37,73 μg ER/ mL e de 304,06 ± 3,88 μg ER/ mL. Dessa forma, por meio das análises pode-se concluir que o teor de flavonóides apresentou pouca variação entre flores e folhas, sendo que as flores apresentaram um valor maior do que as folhas, justificando suas propriedades antioxidantes e terapêuticas, além disso, entende-se que o método de determinação espectrofotométrica possui alta especificidade a 420nm, sendo um método econômico e eficiente para utilização no trabalho em laboratórios.
pdf