Aulas Teóricas: 80

Aulas Práticas: 80

A) EMENTA

Planejar e desenvolver as atividades de intervenção na comunidade propostas na etapa anterior. Descrever o processo e o papel de cada profissional no acolhimento dos usuários na UBS. Definir os critérios de diagnóstico de hipertensão e diabetes e as formas de encaminhamento na UBS (sistema de Referência e Contrarreferência). Planejar e organizar a reunião com usuários da UBS hipertensos e diabéticos, tanto Pacientes como familiares e comunidade, em relação à promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas adequadas de comunicação.


B) OBJETIVOS / COMPETÊNCIAS

Objetivo Geral

Conhecer e compreender os conceitos de Vigilância em Saúde e suas atribuições, bem como o processo de rastreamento e de cuidado do paciente hipertenso e diabético no âmbito individual e coletivo na Rede de Atenção à Saúde (RAS).

Objetivos Específicos

1. Vigilância em Saúde
1.1 Abordar seus conceitos, suas atribuições e serviços;
1.2 Compreender as ações da Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Sanitária e Saúde do Trabalhador.

2. Epidemiologia
2.1 Indicadores de saúde;
2.2 Identificar os indicadores utilizados na ESF (Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Controle de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus, Saúde Bucal, Saúde Mental, Vigilância: Tuberculose e Hanseníase);
2.3 Medidas epidemiológicas como incidência e prevalência, voltados à análise de hipertensos e diabéticos em nível local e nacional;
2.4 Conceito de risco e vulnerabilidade;
2.5 Conceituar surto, epidemia e pandemia.

3. Determinante Sociais de Saúde
3.1 Compreender os determinantes sociais da saúde que levam às doenças crônicas (HAS/DM).

4. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM)
4.1 Compreender a utilização do processo de rastreamento e diagnóstico de HAS e DM na Atenção Básica;
4.2 Realizar o cuidado a partir dos conceitos da co-participação e co-responsabilização, incluindo o paciente no plano terapêutico e desenvolvendo o papel ativo deste em seu tratamento;
4.3 Compreender a percepção e expectativas que este tem acerca da doença (HAS/DM), do tratamento não farmacológico, da necessidade de acompanhamento frequente na ESF inserida na Rede de Atenção à Saúde (RAS);
4.4 Compreender e analisar a operacionalização dos programas governamentais desenvolvidos para pacientes com diagnóstico de HAS e DM através da linha de cuidado;
4.5 Compreender o Sistema de referência e contrarreferência de hipertensos e diabéticos com complicações crônicas ou agudas;
4.6 Aplicar a anamnese e exame físico conforme habilidades aprendidas;
4.7 Aplicar ferramentas do cuidado individual e coletivo como SIFE, Genograma, Ecomapa, PTS e educação em saúde conforme as necessidades de saúde evidenciadas nas famílias;
4.8 Planejar e operacionalizar ações de educação em saúde para pacientes hipertensos e diabéticos, e para outras necessidades identificadas na comunidade.

Competências
Espera-se que o estudante seja capaz de definir os conceitos de vigilância em saúde (risco, vulnerabilidade, indicadores de saúde e suas medidas de frequência epidemiológica), voltados à análise de hipertensos e diabéticos em nível local e nacional. Assim como, seja capaz de compreender a importância do rastreamento, dos critérios de diagnóstico da Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus, o cuidado pautado na clínica ampliada na Rede de Atenção à Saúde a partir da Referência e Contra- Referência. Além de planejar e operacionalizar ações de educação em saúde destes pacientes e para outras necessidades identificadas na comunidade.

C) BASES TECNOLÓGICAS (CONTEÚDO PROGRAMÁTICO)

Conceitos de Vigilância em Saúde.
Critérios de diagnósticos, fatores de risco, tratamento não medicamentoso da HAS e DM. Linhas de cuidado: hipertensão arterial e diabetes.
Sistema de referência e contra -referência de hipertensos e diabéticos com complicações crônicas ou agudas.
Programas governamentais de hipertensão arterial e diabetes mellitus.
Ferramentas como Genograma, Ecomapa e PTS.

D) AVALIAÇÃO

No primeiro bimestre o processo de avaliação será constituído por avaliações formativas processuais e pelo desenvolvimento do Portfólio. No segundo bimestre, acrescentam-se a Avaliação Cognitiva, o OSLER e Fórum de Discussão. Os pesos e as datas das avaliações estão expressos, no calendário acadêmico e no Instrumento de Critérios de Avaliação e Progresso do Aprendizado, respectivamente.

Avaliação Formativa: Suficiente - Insuficiente + Portfólio
Avaliação Cognitiva: Nota maior ou igual a 7,0
Avaliação em conjunto com Habilidades: OSLER - Nota menor ou igual a 7,0
Fórum de discussão: apresentação de trabalho científico - Nota menor ou igual a 3,0
Aprovação: Suficiente + Média maior ou igual a 7,0

E) BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção em Saúde Mental. Brasília, DF, 2013. p. 43; 55-61.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA.7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial - Publicações SBC.Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES.Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. Disponível em: www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/diretrizes/diretrizes-sbd-2017-2018.pdf
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. 2013. Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/.../diretrizes%20_cuidado_pessoas%20_doencas_cronicas.pdf
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 195 p. Disponível em: 189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad21.pdf
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Manual Instrutivo. Anexo. Ficha de Qualificação dos indicadores. Ministério da Saúde, 2012. Disponível em: 189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_instrutivo_pmaq_site.pdf
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BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf
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MERCHAN-HAMANN, E.; TAULL P.L; COSTA, M.P. Terminologia das Medidas e Indicadores em Epidemiologia: subsídios para um possível padronização da nomenclatura. Disponível em: https://sandrabarbosa.webnode.com.br/_files/200000149-11fad12f4d/Tauil_IESUS_2000.pdf
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CARRIÓ, F.B. Entrevista de Comunicação para Profissionais de Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2012.
ESHERICK, J.S. Current: Diretrizes Clínicas em Atenção Primaria á Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2013.
WAJCHENBERG, B. L. Diabetes Mellitus e Doença Cardiovascular. Rio de Janeiro: Acf, 2012.
LAMOUNIER, R.N. Manual Prático de Diabetes- Prevenção, detecção e tratamento. Rio de Janeiro: ACF, 2011.
CINTRA, D.E. Obesidade e diabetes. São Paulo: Sarvier, 2011.
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ROUQUARYOL, M. Introdução à Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

COMPLEMENTAR

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ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & Saúde- Fundamentos, Métodos e Aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
ALMEIDA FILHO, N. Saúde coletiva: Teoria e pratica. Rio de Janeiro: Medbook, 2014.
HARTZ, Z. M. A. Meta avaliação da atenção básica a saúde: teoria e pratica. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.
ARMOND, G.A. Epidemiologia, prevenção e controle de infecções relacionados a assistência a saúde. Belo Horizonte: Coopmed, 2012.
MARQUES, M.B. Saúde Pública, Ética e Mercado no Entreato de Dois. São Paulo: Brasiliense, 2009.
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PHILIPPI JUNIOR, A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamento para um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2005.
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BENSENOR, I.M. Epidemiologia: abordagem prática. São Paulo: Sarvier, 2011.
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