Aulas Teóricas: 80

Aulas Práticas: 30

A) EMENTA

Identificar as agressões provocadas por agentes físicos, químicos, biológicos e psicossociais e os mecanismos de defesa do organismo a estas agressões. Reconhecer o Sistema de Saúde do Brasil - SUS e como esse promove a saúde coletiva e a melhoria da qualidade de vida da população.

Unidade Curricular I: MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA

B) OBJETIVOS /COMPETÊNCIA

Capacidade de mobilizar conhecimento, habilidades e atitudes sobre a embriologia, anatomia e histologia aplicados na fisiologia dos sistemas linfático e mecanismo de defesa do organismo.

C) PROPÓSITOS DE APRENDIZAGEM

1. No Sistema Linfático entender sua embriologia, histologia e distribuição anatômica dos órgãos linfoides primários e secundários.
2. Linhas de defesa do organismo aos agentes agressores, entendendo o mecanismo de imunidade composto pela Imunidade Inata e Adaptativa, seus componentes e processos, sendo na inata: (barreiras físicas, químicas e biológicas, fagocitose, ativação de proteínas do sistema complemento, processo inflamatório na resposta imune inata. Na imunidade adaptativa: caracterizada pela síntese de subpopulações de linfócitos chamados T (resposta imune celular) e B (resposta imune humoral). Vacinação e diferentes imunógenos e as Bases Genéticas da Diversidade dos Anticorpos nas células somáticas. Além da imunidade ativa e passiva.

D) PROCESSO AVALIATIVO

As avaliações são um importante elemento do processo de ensino aprendizagem e dialoga com o currículo e seus sujeitos e podem ser de duas modalidades
1. Avaliação Formativa: são avaliações realizadas durante todo o processo de aprendizagem e deve ser compreendida como fonte de regulação do processo ensino aprendizagem, pois permite a intervenção do professor, permitindo o redirecionamento da aprendizagem em curso. Este modelo é capaz de fornecer informações sobre o desenvolvimento da aprendizagem no decorrer das atividades acadêmicas e influencia na progressão do estudante. É possível, ao professor e estudante identificar fortalezas e fragilidades, possibilitando a correção e recuperação. Ao perceber lacunas, principalmente atitudinais, professor e estudante elaboraram um plano de recuperação a ser executado de forma compartilhada, para alcançar este fim utilizamos um formato elaborado e validado pelo Núcleo de Avaliação do Curso de Medicina da Fema composta por docentes dos diferentes cenários de ensino e aprendizagem nomeado como Formato da Avaliação do Desempenho do Estudante no Cenário da Tutoria, na qual se obtém o conceito final de Satisfatório ou Insatisfatório, (Apêndice 1).
2. Avaliação Somativa: são as avaliações que privilegiam perceber o conhecimento construído em cada Unidade Curricular. Esta avaliação tem seu formato decidido pelo grupo de professores que constroem e implementam a Tutoria, o Laboratório Morfofuncional e a Disciplina de Genética, podendo utilizar os exercícios cognitivos individuais (provas cognitivas), o formato do Team Based Learning (TBL) ou atividades lúdicas, que contemple a integração dos cenários, na perspectiva de construção coletiva dos exercícios avaliativos que serão essencialmente presenciais. Apresentando 50% da nota na avaliação escrita e 50% da nota na avalição prática do Laboratório Morfofuncional, essas avaliações ocorrem durante a unidade, sendo necessário no mínimo duas avaliações entre escritas e práticas, gerando uma média numérica, onde será somado o conceito formativo de desempenho do estudante para a média final. O esquema abaixo, busca tornar mais claro a aplicação dos formatos:

AVALIAÇÃO COGNITIVA + AVALIAÇÃO PRÁTICA = MÉDIA NUMÉRICA + AVALIAÇÃO FORMATIVA = MÉDIA FINAL

As condições de progressão estão dispostas no esquema em Apêndice 2. Porém faz necessário para aprovação ser suficiente na avaliação formativa e obter média igual ou superior a 7,0.
As avaliações serão prerrogativa do grupo de professores que constroem e implementam a unidade curricular, sendo estas Tutoria, o Laboratório Morfofuncional e a disciplina de Genética, podendo utilizar todos as estratégias de avaliação proposta pelos métodos ativos de aprendizagem, porém devem perseguir a integração dos cenários, na perspectiva de construção coletiva dos exercícios avaliativos e serão essencialmente presenciais.

E) BIBLIOGRAFIAS SUGERIDAS

1. ABBAS, A. K. LICHTMAN, A. PROBER, J. Imunologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015
2. BOGLIOLO, L. Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
3. HOLFFBRAND, AV; Moss, PAH; Pettit, JE. Fundamento em Hematologia. &a Ed. Porto Alegre: Artmed,2017
4. JUNQUEIRA, L. C. CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
5. MURPHY, K. IMUNOLOGIA DE JANEWAY. 8. Ed. ARTMED, 2014.
6. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
7. PASTORE, A. R. Ultrassonografia em ginecologia e obstetrícia. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. 966p.
8. REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
9. ROBBINS, S. L. COTRAN, R. S. KUMAR, V. Patologia: bases patológicas das doenças, 8. ed. São Paulo: Elsevier, 2010.
10. BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Higienização das mãos em serviços da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, (s.d).49 p il.
11. CERRI, G. G. Ultrassonografia abdominal. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.
12. FARIA, J. L. Patologia especial com aplicações clínicas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
13. FLETCHER, R. H. Epidemiologia clínica: elementos essenciais, 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
14. FOCACCIA, R. Veronese. Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2005. 2v
15. GOLDMAN, L. et al. Cecil: tratado de medicina interna. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2v
16. JANEWAY, C. A. MURPHY, k. Imunobiologia de Janeway. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
17. JUHL, J. H. Paul & Juhl: interpretação radiológica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1187p.
18. JORDE, Lynn B. Genética Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595151659/
19. LEVINSON, W. JAWETZ, E. Microbiologia médica e imunologia. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 632p.
20. LUFKIN, R. B. Manual de ressonância magnética. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 338p.
21. MALE DAVID; JONATHAN BROSTOFF; DAVID ROTH; IVAN ROITT. IMUNOLOGIA ? 8ª EDIÇÃO ?
22. MONTEIRO, M. R. FRANCO, M. Patologia: processos gerais, 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 320p.
23. MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1142p.
24. MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2024. 1101p.
25. MOORE, Keith M.; Persaude, T. V N. Embriologia Clínica . Grupo GEN, 2020. E-book. ISBN 9788595157811. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595157811/. Acesso em: 05 dez. 2022.
26. MURRAY, P. R. et al: Microbiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 776p.
27. NEVES, D. P. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
28. PEAKMAN, M. VERGANI, D. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 327p.
29. PESSÔA, S. B. MARTINS, A. V. Parasitologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 198. 872p.
30. ROITT, I. Fundamentos de Imunologia. 12. ed. São Paulo: Manole, 2014.
31. SUTTON, D. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem. 6.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 2v
32. TORTORA, G. J. FUNKE, B. R. CASE, C. L. Microbiologia.10ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
33. TRABULSI, L.R. et al: Microbiologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 718p.
34. TREGNAGUI, M.W. Manual de vacinas da américa latina. Madrid: s.n., 2005. 620p.
35. VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6.ed. São Paulo: Manole, 2003. 840p.
36. VERONESI, R. Tratado de infectologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2010. 2v
37. WEIR, D. M. STEWART, J. Imunologia básica e aplicada. 8.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. 356p. YOKOCHI, C. ROHEN, J. W. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional, 7.ed. São Paulo: Manole, 201.
38. AIRES, M. M. Fisiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
39. BERNE, R.M.; LEVY, M.N. (eds) Fisiologia. 6.ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
40. CONSTANZO, L. FISIOLOGIA. 5.ed.: GUANABARA KOOGAN, 2014.
41. ELDER, DAVID E. Lever - Histopatologia da Pele, 10ª edição
42. GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
43. CURI, R.; PROCOPIO, J. Fisiologia básica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2011.
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46. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
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49. TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. CORPO HUMANO: FUNDAMENTOS DE ANATOMIA E FISIOLOGIA. 8. Ed. : ARTMED, 2012.
50. CINGOLANI, H.E. HOUSSAY, B.A. Fisiologia humana de Houssay. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1124p.
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62. VAN DE GRAAF, A. Anatomia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Manole, 2003. 840p.