PLANO DE CURSO  
ANO: 2024
 
CURSO: MEDICINA SÉRIE: 01
DISCIPLINA: CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO    
 

Aulas Teóricas: 56

Aulas Práticas: 21

A) EMENTA

Reconhecer os fenômenos biopsicossociais envolvidos na concepção, gestação e nascimento do ser humano.


Unidade Curricular III: CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO

B ) OBJETIVOS /COMPETÊNCIA

Capacidade de mobilizar conhecimento, habilidades e atitudes sobre a célula e através das relações entre elas e sua diferenciação a partir da sua origem embriológica com enfoque na formação dos diferentes tipos de tecidos aplicada a fisiologia do sistema hematopoiético.

C) PROPÓSITOS DE APRENDIZAGEM

1. Compreensão do desenvolvimento embrionário desde o zigoto até a organogênese;
2. Descrição da morfologia celular;
3. Descrição de todo o tecido epitelial, suas funções, seus tipos, morfologia e histologia;
4. Descrição da função, morfologia e histologia do tecido adiposo;
5. Descrição da função, morfologia e histologia dos tecidos cartilaginoso, muscular e ósseo;
6. Descrição da função, morfologia e histologia do tecido nervoso;
7. Compreensão da hematopoese desde o período embrionário;
8. Identificar a formação, histologia e função das células sanguíneas,
9. Compreensão do sistema ABO-Rh, inclusive a herança genética.

D) PROCESSO AVALIATIVO

As avaliações são um importante elemento do processo de ensino aprendizagem e dialoga com o currículo e seus sujeitos e podem ser de duas modalidades
1. Avaliação Formativa: são avaliações realizadas durante todo o processo de aprendizagem e deve ser compreendida como fonte de regulação do processo ensino aprendizagem, pois permite a intervenção do professor, permitindo o redirecionamento da aprendizagem em curso. Este modelo é capaz de fornecer informações sobre o desenvolvimento da aprendizagem no decorrer das atividades acadêmicas e influencia na progressão do estudante. É possível, ao professor e estudante identificar fortalezas e fragilidades, possibilitando a correção e recuperação. Ao perceber lacunas, principalmente atitudinais, professor e estudante elaboraram um plano de recuperação a ser executado de forma compartilhada, para alcançar este fim utilizamos um formato elaborado e validado pelo Núcleo de Avaliação do Curso de Medicina da Fema composta por docentes dos diferentes cenários de ensino e aprendizagem nomeado como Formato da Avaliação do Desempenho do Estudante no Cenário da Tutoria, na qual se obtém o conceito final de Satisfatório ou Insatisfatório, (Apêndice 1).
2. Avaliação Somativa: são as avaliações que privilegiam perceber o conhecimento construído em cada Unidade Curricular. Esta avaliação tem seu formato decidido pelo grupo de professores que constroem e implementam a Tutoria, o Laboratório Morfofuncional e a Disciplina de Genética, podendo utilizar os exercícios cognitivos individuais (provas cognitivas), o formato do Team Based Learning (TBL) ou atividades lúdicas, que contemple a integração dos cenários, na perspectiva de construção coletiva dos exercícios avaliativos que serão essencialmente presenciais. Apresentando 50% da nota na avaliação escrita e 50% da nota na avalição prática do Laboratório Morfofuncional, essas avaliações ocorrem durante a unidade, sendo necessário no mínimo duas avaliações entre escritas e práticas, gerando uma média numérica, onde será somado o conceito formativo de desempenho do estudante para a média final. O esquema abaixo, busca tornar mais claro a aplicação dos formatos:

AVALIAÇÃO COGNITIVA + AVALIAÇÃO PRÁTICA = MÉDIA NUMÉRICA + AVALIAÇÃO FORMATIVA = MÉDIA FINAL

As condições de progressão estão dispostas no esquema em Apêndice 2. Porém faz necessário para aprovação ser suficiente na avaliação formativa e obter média igual ou superior a 7,0.
As avaliações serão prerrogativa do grupo de professores que constroem e implementam a unidade curricular, sendo estas Tutoria, o Laboratório Morfofuncional e a disciplina de Genética, podendo utilizar todos as estratégias de avaliação proposta pelos métodos ativos de aprendizagem, porém devem perseguir a integração dos cenários, na perspectiva de construção coletiva dos exercícios avaliativos e serão essencialmente presenciais.

E) BIBLIOGRAFIA SUGERIDAS

1. AIRES, M. M. Fisiologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1252p.
2. ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004-2006. 1463 p. il. Fotos CD ROM .
3. BORGES-OSÓRIO, M. R. Genética Humana. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
4. BALINT, M. O médico, seu paciente e a doença. 2 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005. 291p.
5. BARCHIFONTAINE, C. de P. Bioética e saúde. 2 ed. São Paulo: CEDAS, 1989. 332p.
6. BARCHIFONTAINE, C. de P. Problemas atuais de bioética. 8 ed. São Paulo: Loyola,2002. 581p.
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de conduta médica. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. (Abordagem à família, Promoção à saúde) Ministério da Saúde, 2006.
8. BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo: Patologia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
9. CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3 ed. São Paulo: ArtMed, 2001. 752p. CINGOLANI, H. E. Fisiologia humana de Houssay. 7 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1124p.
10. CINGOLANI, H. E. Fisiologia humana de Houssay. 7 ed. Porto Alegre : Artmed, 2004. 1124p.
11. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009. 528 p.
12. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM). Código de Ética Médica. http://www.portalmedico.org.br/novocodigo.
13. COCHARD, L. R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2003. 288 p.
14. CORMAK, D. H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
15. CREMESP. Código de Ética do Estudante. http://ceem.cfm.org.br/media/gantry5/assets/uploads/code_cremesp.pdf
16. DA POIAN, Andrea T. Hormônios e metabolismo: integração e correlações clínicas, Rio de Janeiro: Atheneu, 2006. 353p.
17. DAVIES, A. Fisiologia humana. São Paulo: Artmed, 2001. 980p.
18. DI FIORE, M. S. H. Atlas de histologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 229p.
19. FERREIRA, C. P. Bioquímica básica. 7 ed. São Paulo: MNP, 2007. 463p.
20. GILBERT, S. F. Biologia do desenvolvimento. 2 ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1995, 563 p.
21. GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1264p.
22. JOHNSON, L. R. Fundamentos de fisiologia médica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 725p.
23. JORDE, Lynn B. Genética Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.
24. JUNQUEIRA L. C.; CARNEIRO J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 542p.
25. KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 696 p.
26. KOEPPEN, Bruce M. Berne fisiologia. 6 ed. São Paulo: Elsevier, 2009. 844p.
27. KUMAR, V.; ABBAS, A.; ASTER, J. Robbins & Cotran Patologia-Bases Patológicas das Doenças. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
28. LANGMAN, JAN. Embriologia médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 320 p.il. color.
29. LEHNINGER, A. L. et al. Princípios de bioquímica. 4 ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 1323p.
30. MARZZOCO, A. TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 388p.
31. MCINNES, Roderick R. Thompson & Thompson Genética Médica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016.
32. MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1142p.
33. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. Embriologia clínica. 8 ed. São Paulo: Elsevier, 2008. 576p.il.
34. NETTER, F. Atlas de anatomia humana. 4 ed. São Paulo: Elsevier, 2008. 640p.
35. NUSSBAUM, R. Genética médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 640p.il.
36. OTTO, P. G. Genética humana e clínica. 2 ed. São Paulo: Roca, 2004. 360 p.il.
37. POLLARD, PIERCE, Benjamin A. Genética - Um Enfoque Conceitual, 5ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2016.
38. ROONEY, A. A história da medicina - Das primeiras curas aos milagres da medicina moderna. 1 ed. São Paulo: MBooks, 2012. 216p.
39. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2 ed. São Paulo: Manole, 2003. 816p.
40. STRYER, L. et al. Bioquímica. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1154p.
41. THOMAS D. Biologia celular. Rio de Janeiro: Elservier, 2006. 799 p.il.
42. TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1038 p.il.
43. TRABULSI, L. R. et al. (eds) Microbiologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
44. VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia humana. 6 ed. São Paulo: Manole, 2003. 840p.
45. VOGUEL, F. Genética humana: problemas de abordagens. 3 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 684 p.il.
46. VOET, D. VOET, J. G. PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 250p.
47. VOET, D. Bioquímica. 3 ed. São Paulo: Artmed, 2006. 1596p.
48. YOKOCHI, C.; ROHEN, J. W. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional, 6 ed. São Paulo: Manole, 2007. 544p.