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Título: A VULNERABILIDAE AO HIV/AIDS EM CAMINHONEIROS DE UMA REGIÃO DO INTERIOR DE SÃO PAULO
Aluno: DAIANE SUELE BRAVO
Orientador: FERNANDA CENCI QUEIROZ
Banca: MARIA JOSÉ CAETANO FERREIRA DAMASCENO
Ano: 2010   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Vulnerabilidade; HIV/AIDS; Caminhoneiros.
Resumo: Os caminhoneiros constituem um segmento profissional cuja principal característica é o longo período ausente de seus lares e longe de seus familiares. Esta privação a qual estão condicionados parece favorecer alguns profissionais a manter relações sexuais desprotegidas, tornando-o vulnerável a infecção por HIV e adoecimento pela AIDS. Assim, este estudo tem como objetivo identificar a vulnerabilidade individual dos caminhoneiros para o risco de infecção pelo HIV/AIDS. Trata-se de um estudo quali-quantitativo. A coleta de dados foi realizada nos dias 30 de junho e 01 de julho de 2010. Foram abordados 60 caminhoneiros presentes em um posto de combustível que liga importantes centros comerciais, no distrito de Nova Alexandria do município de Cândido Mota. Os dados foram colhidos através de um questionário estruturado contendo 26 questões. Os resultados indicaram que 65% dos caminhoneiros entrevistados julgam-se informados sobre o HIV/AIDS. Quanto à periodicidade no uso de preservativo 33,33% dos caminhoneiros entrevistados referiram nunca fazer uso de preservativos, e 10% dos pesquisados revelaram ter algum tipo de dificuldade em utilizá-los. Relação sexual desprotegida é uma realidade entre os caminhoneiros entrevistados. A pesquisa mostra que em algum momento eles já mantiverem relações sem proteção, sendo que 61,40% referem tal conduta com as esposas e 10,52% referem tal fato com profissionais do sexo. O uso pouco freqüente de preservativos evidenciado nas respostas dos caminhoneiros entrevistados, associado à ausência de seus lares os insere em situação de risco e vulnerabilidade. Certamente, é relevante a implantação de programas de prevenção e orientação ao HIV/AIDS e outros agravos a este segmento populacional. É importante ressaltar que estes programas devem ser feitos em loco, ou seja, em locais de grande acesso aos caminhoneiros como postos de combustível, postos em autoestradas, postos de paradas e rodovias.
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