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Título: DETERMINAÇÃO DE FENOIS TOTAIS E AÇÃO ANTIOXIDANTE NA FARINHA DA CASCA DA PITAYA (Hylocereus costaricensis)
Aluno: CAROLINA AYUMI TOMINAGA ESPINOZA
Orientador: ELAINE AMORIM SOARES
Banca: MARY LEIVA DE FARIA
Ano: 2020   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: 1. Farinha-pitaya 2. Antioxidante 3. Fenóis
Resumo: A pitaya (Hylocereus costaricensis) é uma fruta exótica originária da América Central. Na indústria alimentícia, a pitaya é bastante utilizada na elaboração de produtos como bebida, sorvete, geléia e doces. Geralmente, a casca da fruta, que é rica em compostos fenólicos, é descartada. Vários estudos comprovam o benefício dos compostos fenólicos na saúde e nutrição humana, devido principalmente, as suas características antioxidantes, capazes de neutralizar radicais livre auxiliando na prevenção de doenças causadas pela oxidação. O objetivo deste trabalho foi obter a farinha de casca (subproduto na indústria) da pitaya (Hylocereus costaricensis), monitorando a quantidade de compostos fenólicos e a ação antioxidante durante armazenamento. Para preparação da farinha da casca da pitaya foram retiradas as polpas e as cascas foram cortadas em pedaços pequenos, espalhadas em bandejas metálicas e colocadas em estufa de secagem com circulação de ar na temperatura de 60°C/36 horas, as cascas foram trituradas em liquidificador doméstico e o pó resultante foi uniformizado em peneira 18 (ABNT) de 1,00 mesh. Os extratos metanólicos foram obtidos pesando-se 3g de farinha em 10 mL de solvente. A extração foi feita na ausência de luz à temperatura ambiente por 2 horas. Os extratos foram filtrados em papel de filtro diretamente para balões volumétricos de 25 mL e o volume completado com água destilada. O extrato foi dividido para realizar a quantificação de compostos fenólicos utilizando-se o método de Follin-Ciocalteu e a determinação da ação antioxidante realizada pelo método de sequestro de radicais livres (DPPH+). As análises foram realizadas em triplicata no primeiro, terceiro e nono mês da obtenção da farinha. O teor de compostos fenólicos totais nos extratos foi expresso em EAG (mg/100g) através da curva de calibração de ácido gálico. O valor médio de compostos fenólicos da farinha no primeiro mês foi de 187,95± 27,81 o terceiro mês 189,17 ± 24,23 e no nono mês 232,67 ± 36,11 EAG (mg/100g). A atividade antioxidante foi expressa como porcentagem de eficiência do sequestro de radicais livres, sendo os valores médios obtidos na farinha de 26,31%, 56,88% e 85,16% no primeiro mês, terceiro mês e nono mês respectivamente. Os resultados mostram que o armazenamento da farinha não diminui a quantidade de compostos fenólicos e a capacidade antioxidante. O preparo da farinha de casca de pitaya é uma solução possível para agregar valor nesse subproduto industrial.
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