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Título: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO NO INTERIOR PAULISTA
Aluno: NICOLE CRISTINE DE SOUZA
Orientador: DANIEL AUGUSTO DA SILVA
Banca: CAROLINE LOURENÇO DE ALMEIDA PINCERATI
Ano: 2020   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Unidade de Pronto Atendimento; Acolhimento com Classificação de Risco; Serviços de Saúde.
Resumo: Introdução: A UPA foi criada para atender os principais problemas de saúde na área de urgência e emergência, unidade que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e visa atender complexidade intermediária, estabilizando o paciente e iniciando uma investigação diagnóstica para transferência de cada caso conforme as necessidades ou mantê-lo em observação por 24 horas. O atendimento não se dá por ordem de chegada, é seguido o protocolo de Manchester que define o tempo e a prioridade do atendimento por cores, a cor azul, não urgente espera de até 4 horas, cor verde, pouco urgente espera de até 2 horas, cor amarela, urgente espera de até 1 hora, cor laranja, muito urgente espera de até 10 minutos, cor vermelha, emergência de atendimento imediato. A classificação de risco é um instrumento para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada de urgência/emergência. A dificuldade de acesso ao tratamento preventivo leva a população buscar atendimento na unidade de pronto atendimento para resolução do problema de forma rápida, gerando sobrecarga de trabalho e ultrapassando a capacidade proposta para o serviço de urgência e emergência. Objetivo: analisar o perfil epidemiológico dos atendimentos realizados em uma Unidade de Pronto Atendimento em cidade do centro-oeste do estado de São Paulo. Método: Trata-se de estudo observacional, transversal, documental, retrospectivo, de abordagem quantitativa. A seleção dos prontuários analisados se deu por meio da técnica da amostra probabilística sistemática, totalizando 383 prontuários dos atendimentos realizados no período de dezembro de 2018 a novembro de 2019. Resultados: observou-se que a maioria dos atendimentos foram de mulheres (56%), conforme a idade dos participantes houve predomínio entre 31 a 59 anos e o mês com maior índice de atendimento foi em abril e maio. Na classificação de risco os classificados como azul totalizam a maior parte do atendimento (52,7%), para realização da triagem 62,7% dos atendimentos tiveram o tempo de espera inferior a 10 minutos, os registros dos sinais vitais realizados na triagem constam, níveis pressóricos normais (32,4%), dos atendimentos (92%) não mensurados os níveis glicêmicos, 329 dos prontuários sem verificação da frequência cardíaca, 327 dos prontuários sem aferição da temperatura axilar, 326 dos prontuários sem aferição da oximetria de pulso. Quanto as queixas, a principal causa do atendimento conforme capítulo do CID-10 foi capítulo XVIII: sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte. A maioria do tempo de espera para atendimento médico conforme a classificação de risco é adequada, 35% dos atendimentos tiveram encaminhamento para exames complementares, 45% para soroterapia dentro da unidade, porém 84,3% dos atendimentos não continham informações sobre o destino final do paciente. Conclusão: há prevalência dos atendimentos na cor azul, casos que poderiam ser resolvidos em serviço de baixa complexidade, para isso, devem-se estabelecer ações de melhorias na atenção primária consequentemente trazendo assistência de qualidade nos serviços de urgência e emergência.
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