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Título: EXTRAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE ANTOCIANONAS EM FRUTA, POLPA, RESÍDUO E EXTRATO GLICÓLICO DE AMORA-PRETA (Rubus sp)
Aluno: MAYARA THEREZA FELIX SILVA
Orientador: ALEXANDRE VINICIUS GUEDES MAZALLI
Banca: PATRÍCIA CAVANI MARTINS DE MELLO
Ano: 2016   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Antocianinas, Amora-preta, Resíduo industrial.
Resumo: O produto do processamento industrial de frutas é destinado principalmente para bebidas prontas para o consumo, matéria-prima na composição de outros alimentos industrializados, e também na indústria de cosméticos que utilizam extratos de frutas em suas composições, porém esses processos geram cerca de 30% a 40% de resíduos, dos quais podem ser reutilizados pela própria indústria, obtendo-se outros produtos, gerando opções de renda e benefícios ao meio ambiente e ao homem. Os extratos obtidos através de frutas são utilizados como matérias-primas em formulações cosméticas, por apresentarem resultados excelentes, retardando o envelhecimento da pele, devido à presença de moléculas anti-inflamatórias e antioxidantes. A amora-preta faz parte de um grupo de plantas de gênero Rubus, pertencente à família Rosáceas, sendo rica em vitaminas A e B, minerais como o cálcio e apresentando também vários componentes denominados polifenóis, como as antocianinas, que são pigmentos vegetais, pertencentes ao grupo dos flavonóides, responsáveis pela coloração escura do fruto. Devido ao aumento do cultivo nacional, a quantidade de resíduos gerados pela industrialização e a grande variedade de biocompostos, principalmente antocianinas, em comparação a outras frutas e aos benefícios que estes trazem à saúde, o presente trabalho teve por finalidade extrair e quantificar antocianinas presentes em fruta, polpa, resíduo e extrato glicólico de amora-preta, utilizando os métodos de pH Único e de pH Diferencial. Efetuou-se a análise de antocianina de acordo com o método de Teixeira; Stringheta & Oliveira (2008), mediante extração com etanol acidificado com HCl e leitura em espectrofotômetro em 535 nm. Através dos resultados obtidos observou-se que a concentração de antocianina foi satisfatória em todas as extrações, com valores maiores nas amostras de resíduo úmido e desidratado do que polpa e fruta. O método de pH Único mostrou-se mais eficiente para extração de antocianinas em amora-preta, mediante extração com etanol acidificado com HCl. Os resultados obtidos por esse método variaram de 12,78 mg/100g a 71,81 mg/100g de amostra, sendo estes valores maiores do que valores encontrados em extratos de outros frutos ou vegetais.
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