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Título: UTILIZAÇÃO DO BAGAÇO DE CANA-DE- AÇÚCAR COMO ADSORVENTE DOS ÍONS Cd2+, Cr3+ e Pb2+
Aluno: LEANDRO AUGUSTO FERREIRA
Orientador: PATRÍCIA CAVANI MARTINS DE MELLO
Banca: MARY LEIVA DE FARIA
Ano: 2018   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: bagaço de cana-de-açúcar; hidrólise; adsorção; isoterma de Langmuir.
Resumo: bagaço de cana de açúcar é um resíduo da produção sucroalcooleira, que tem sido empregando em larga escala na produção de bioeletricidade e objeto de estudo em pesquisas de adsorção de poluentes industriais, como alternativa à tratamentos convencionais de efluentes. Dentre estes poluentes estão inclusos metais pesados tóxicos como o cádmio, chumbo e cromo, que são passíveis de serem bioadsorvidos, de acordo com diversos artigos já publicados. Neste trabalho, foi avaliado o potencial do bagaço de cana-de-açúcar hidrolisado com acido sulfúrico na adsorção dos íons Cd2+, Pb2+ e CrT. O bagaço de cana-de-açúcar foi lavado, secado e submetido à hidrólise em soluções de H2SO4 a 0,1M, 0,25M e 0,5M. Posteriormente avaliou-se a capacidade adsorvente do bagaço variando a massa do mesmo, em contato com soluções compostas dos íons na concentração de 10mg/L. A cinética de adsorção foi avaliada em sistema de batelada, no intervalo de 0 a 120 minutos, para uma massa de biossorvente de aproximadamente 0,5g e concentração de solução de íons de 10mg/L. A capacidade da biomassa modificada para sequestrar metais pesados de uma solução aquosa, foi estimada usando o modelo de Langmuir linearizado. Os resultados mostraram que, das concentrações de ácido testadas, aquela de 0,25M foi a mais efetiva na adsorção dos íons. As melhores doses de biossorvente foram a de 0,5g para os íons Cd2+ e CrT , enquanto que para o Pb2+, a mais efetiva esteve entre 1,0 e 1,5g. A cinética de adsorção mostrou que é possível observar que a taxa de remoção dos íons aumenta ao longo do tempo de formas diferentes para os íons estudados, sendo que para o CrT parece aumentar a partir de 120 minutos. As isotermas de adsorção para o Cd2+, Pb2+ e CrT, apresentaram fatores de separação entre 0,34 a 0,72, entre 0,28 a 0,66 e entre 0,22 a 0,59, respectivamente, mostrando que nas condições experimentais, foram favoráveis e que os íons tendem à se adsorver na fase sólida.
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