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Título: A FUNÇÃO SOCIAL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Aluno: ÉRICA CARVALHO PIRES
Orientador: GERSON JOSÉ BENELI
Banca: ALINE SILVÉRIO DE PAIVA
Ano: 2014   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Formação do Leitor. Denúncia Social. Direito. Literatura
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo abordar a importância da arte de contar histórias como estratégia para a formação de leitores críticos e conscientes, além de refletir sobre a denúncia social presente em obras literárias destinadas à leitura de jovens em formação. Para tanto, tomamos como objeto de estudo, as obras: Que História é Essa?, de Flávio de Souza, e Tchau, de Lygia Bojunga Nunes. Com base nestas obras, investigamos as relações que se estabelecem entre Direito e Literatura. A partir do estudo do Estatuto da Criança e do Adolescente, buscamos observar quais princípios são feridos e denunciados em cada uma das tramas. Em um desdobramento de nossa pesquisa, trabalhamos os dois livros com crianças e adolescentes assistidos pela ONG – Comunidade Braços Abertos através da contação, seguida de atividades lúdicas para fixação e debates. Na ocasião, verificamos se os ouvintes tinham consciência do caráter de denúncia social presente nas obras, objetivando, pela leitura, despertá-los, ampliando seus horizontes de expectativas, bem como sua capacidade de reflexão crítica. Neste trabalho, partimos da premissa de que as questões sociais, as quais estão relacionadas com o Direito, merecem ser estudadas e analisadas, pois permitem ao pesquisador refletir acerca da realidade social e da efetividade de direitos em nossa realidade. Tais conclusões deveriam ainda ser consideradas pelos legisladores e governantes antes da criação de normas ou atos de governo que, muitas vezes, vêm despidos de cunho social, ou consideram uma realidade inexistente. Além disso, acreditamos que a leitura quando mediada de forma crítica pode emancipar o jovem leitor, sendo um poderoso instrumento de formação de cidadãos críticos libertando, quem dela faz uso, das amarras impostas por aqueles que não tem interesse em uma população pensante.
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