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Título: FILMES PROTEICOS DE LACTOSSORO BOVINO E GLICEROL NO RECOBRIMENTO E CONSERVAÇÃO DE UVAS
Aluno: ANDRÉ LUIZ FERRER DOMENCIANO
Orientador: SILVIA MARIA BATISTA DE SOUZA
Banca:
Ano: 2014   Tipo: PIC
Palavras-chave: lactossoro, filme proteico, taxa de maturação.
Resumo: Barreiras físicas têm sido usadas na conservação de frutas. Açúcares, lipídios e proteínas são alternativas biodegradáveis no controle da perda de massa e da taxa de amadurecimento. O objetivo do presente estudo foi avaliar a perda de massa e a taxa de maturação de uvas Benitaka (Vitis vinifera L.) quando revestidas por uma película de proteínas do soro do leite de vaca. Preparou-se uma solução filmogênica a 8% de proteína isolada do lactossoro bovino e glicerina. Quatro amostras de uvas receberam tratamento prévio (banho de 30 minutos em água destilada a 90C° e em solução de hipoclorito de sódio 200-250ppm) e foram secas e pesadas. De cada uma das amostras, colheram-se bagos para a determinação de Sólidos Solúveis Totais (SST) em Refratômetro Digital Atago Rx 5000. Duas das quatro amostras foram mergulhadas na solução filmogênica por 30 minutos e submetidas a secagem. Pesaram-se as amostras, que foram separadas aos pares, um cacho não revestido e outro revestido, sendo que um par ficou sob refrigeração e o outro à temperatura ambiente. Num período de 15 dias, foram feitas duas pesagens a fim de se comparar a variação da massa das amostras. Em seguida, as amostras foram transformadas em suco para a determinação dos SST e da ATT (Acidez Total Titulável). Determinou-se a Taxa de Maturação de cada amostra expressa pela relação SST/ATT. Nas duas amostras à temperatura ambiente, a perda de massa (g) foi de 20,09% para a amostra sem revestimento e 15,52% para a revestida. Com refrigeração, as perdas de massa foram de 13,77% e 8,11% para a não revestida 8,11% para a revestida. Quanto à taxa SST/ATT, as amostras revestidas, com e sem refrigeração, respectivamente, apresentaram 92,00 e 55,00. As amostras não revestidas, com e sem refrigeração, apresentaram as taxas de 67,00 e 43,00, respectivamente. Na perda de massa e na taxa de maturação das amostras revestidas, verificou-se que a mantida fora da geladeira, com perda de massa de 15,52% teve uma das taxas de maturação mais baixas em relação às outras amostras, 55,00, e não a mais baixa, a qual foi apresentada pela amostra não revestida, mantida sem refrigeração e com a maior perda de massa, 20,09%.
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