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Título: EXTRAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE PECTINA A PARTIR DA FARINHA DA CASCA DO MARACUJÁ
Aluno: GABRIEL BEDINOTTE E SILVA
Orientador: ELAINE AMORIM SOARES MENEGON
Banca: MARTA ELENITA DONADEL
Ano: 2013   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Pectina. Casca de Maracujá. Formação de Géis.
Resumo: Dentre as frutíferas de expressão econômica no Brasil, a cultura do maracujá possui destaque nos últimos anos. Esta fruta que é popularmente considerada como um calmante natural, e que apresenta diversas propriedades químicas características como, alcalóides, sais minerais, vitaminas, além de grande quantidade de potássio, saponina e pectina. A casca do maracujá geralmente vai para o lixo, gerando desperdício já que poderia virar uma ótima farinha para os diabéticos, que é cheia de pectina, fibra poderosa contra os picos de glicose e tantos outros benefícios. O objetivo foi realizar a extração e a quantificação da pectina contida na farinha da casca do maracujá por extração aquosa, e a precipitação da pectina na forma de pectato de cálcio. Primeiramente secou-se a casca do maracujá em estufa, passando pela etapa de trituração a fim de obter-se a farinha da casca do maracujá. Para a realização da determinação da pectina pesou-se 1 grama de amostra e realizou-se uma extração aquosa cujo princípio deste método foi a solubilização da pectina seguida da neutralização dos resíduos de ácidos galacturônicos livres através de íons bivalentes, onde o utilizado foi o íon cálcio, obtendo assim a geleificação e a precipitação da pectina na forma de pectato de cálcio, na qual foi quantificado por gravimetria. O resultado obtido foi de 23,5% de pectina na farinha da casca do maracujá, valor positivo já que a casca do maracujá apresenta em matéria fresca de 2,1 a 3,0% de pectina. Concluímos que o método é válido, pelo fato de ter se obtido um valor considerável de pectina.
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