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Título: ALTERNATIVAS TECONOLÓGICAS DE SUBSTITUIÇÃO ÀS SACOLAS PLÁSTICAS CONVENCIONAIS DE PE
Aluno: FERNANDA RODRIGUES PENA
Orientador: MARY LEIVA DE FARIA
Banca: GILCELENE BRUZON
Ano: 2013   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Sacolas plásticas, Polietileno e Impacto Ambiental.
Resumo: O consumo desenfreado, juntamente com o descarte inadequado e elevado tempo de degradação das sacolas plásticas, faz com que elas sejam atualmente, protagonistas na poluição ambiental. O rejeito desse material em oceanos e praias compromete a fauna e a flora, visto que são geralmente confundidas com alimentos por animais marinhos. Já quando são descartadas em cenários urbanos, provocam a interrupção de fluxo de água em córregos, causando enchentes e alagamentos. Torna-se, portanto, imprescindível a busca de novas alternativas de produções de sacolas plásticas, que minimizem impactos ambientais causados pelas mesmas. Assim, o objetivo desse trabalho é abordar as alternativas tecnológicas mais adequadas na produção de sacolas plásticas, bem como as destinações sustentáveis das mesmas pós-consumo. Dentre as várias possibilidades referidas, notou-se que a utilização de polímeros biodegradáveis, ainda não é a solução principal, já que os mesmos ainda possuem um custo elevado e não apresentam em comparação às poliolefinas convencionais, as mesmas propriedades mecânicas necessárias ao processamento. Uma alternativa para diminuir os custos destes polímeros seria o emprego dos mesmos na forma blendas com amido, um polímero natural, abundante e de baixo custo. Além de diminuir os custos, as blendas apresentam propriedades mecânicas similares aos polímeros convencionais e apresentam maior degradabilidade, principalmente no caso de blendas com polímeros sintéticos. Apesar de não ser biodegradável, o polietileno verde (PEVerde) possui vantagens dentre os biopolímeros por ser produzido 100% de fonte renovável e apresentar características equivalentes ao polietileno convencional, permitindo seu uso em maquinários industriais. As sacolas oxibiodegradáveis, possuem um tempo de degradação muito menor que as convencionais quando expostas a luz solar ou artificial, porém se forem acondicionadas nos fundos de aterros a desintegração e posterior degradação não ocorrerá, ocupando espaço da mesma forma que os plásticos convencionais. As sacolas de papel se apresentaram como a alternativa mais inviável, visto que seu tempo de degradação é maior que a dos plásticos e o seu processo de produção contribui com o aquecimento global e com o desmatamento, pois sua matéria-prima é a arvore. Já as sacolas retornáveis, quando confeccionadas a partir de um material plástico reciclável demonstraram ser a melhor alternativa de substituição, desde que sejam destinadas à reciclagem mecânica ou à recuperação energética. Portanto, para se obter resultados positivos em termos de sustentabilidade, não basta a utilização de sacolas biodegradáveis, oxibiodegradáveis ou biopolímeros, é necessário se conciliar a reciclagem, reutilização, o uso das sacolas ecológicas (retornáveis), bem como da destinação adequada de sacolas pós-consumo.
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