FEMA - Consulta Acervo Digital - Monografias - TCC - PIC

Títulos Disponíveis

Título: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE EXTRATOS DE PRÓPOLIS VERMELHA E VERDE FRENTE AO MICRORGANISMO
Aluno: MAYARA PRISCILA RIBEIRO
Orientador: MARY LEIVA DE FARIA
Banca: GILCELENE BRUZON
Ano: 2011   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: 1. Atividade antimicrobiana. 2. Própolis vermelha. 3. Própolis verde
Resumo: A própolis é uma substância natural, resinosa ou cerosa, colhida pelas abelhas melíferas de diversas partes das plantas. A composição química da própolis é dependente da biodiversidade de cada região visitada pelas abelhas. Entre os compostos fenólicos da própolis, os flavonóides, têm sido considerados como um dos principais constituintes biologicamente ativos, juntamente com os derivados do ácido cinâmico e seus ésteres e os diterpenos. Em virtude da composição química complexa e variável, a própolis é conhecida por suas várias atividades biológicas, tais como antimicrobiana, antioxidante e cicatrizante. Em decorrência da grande diversidade da flora brasileira, as própolis do Brasil foram classificadas em 12 grupos distintos. A própolis verde, classificada como o 12º tipo, é a mais conhecida e estudada, sendo produzida a partir da planta Baccharis dracunculifolia, popularmente conhecida como alecrim do campo. O mais recente tipo de própolis descoberto foi a própolis vermelha, a qual é classificada como o 13°, sendo proveniente da região de mangue do estado de Alagoas e com origem botânica identificada como Dalbegia ecastophyllum, uma espécie de leguminosa, conhecida popularmente como rabo-de-bugio. Estudos realizados com extratos etanólicos de própolis indicaram atividade antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas. O uso prolongado e indiscriminado de antimicrobianos sintéticos levou a seleção de microrganismos patogênicos mutantes que adquiriram resistência a esses compostos, tornando o uso de antimicrobianos naturais uma saída eficaz e econômica. O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito antimicrobiano do extrato de própolis vermelha e verde frente ao Staphylococcus aureus. Para a avaliação microbiológica foi utilizada a técnica de difusão em ágar para a visualização de um halo de inibição ao redor do disco de papel. Os resultados foram satisfatórios , demonstrando que após o teste houve a formação de um halo de inibição de médias 4 mm para o extrato de própolis vermelha e de 5,5 mm para o extrato de própolis verde. A partir do experimento realizado foi possível concluir que os extratos de própolis vermelha e verde mostraram-se ativos frente ao microrganismo Staphylococcus aureus, sendo a própolis verde mais ativa que a vermelha.
pdf