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Título: DIFICULDADES DE ADESÃO AO TRATAMENTO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS: UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Aluno: ANA CAROLINA GONÇALVES CASSEMIRO
Orientador: MARIA JOSÉ CAETANO FERREIRA DAMASCENO
Banca: CAROLINE LOURENÇO DE ALMEIDA
Ano: 2014   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Terapia Combinada; Hipertensão Arterial; Tratamentos e Adesão a Medicamento.
Resumo: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um dos maiores problemas da saúde pública no mundo, pois é uma prevalência crescente significativa. Existem muitos tratamentos eficazes, porém vários estudos epidemiológicos mostram que o controle adequado desta patologia ainda é insuficiente pela falta de adesão ao tratamento. Desta forma este estudo tem como objetivo geral identificar a (s) dificuldade (s) mais comum dos indivíduos em aderir o tratamento de Hipertensão Arterial Sistêmica, bem como caracterizar os artigos quanto ao ano de publicação, a área de atuação do primeiro autor e o tipo de metodologia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, tendo como fonte de busca a base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), descritores em ciências da saúde (DeCS) - Terapia Combinada, Hipertensão Arterial, Tratamentos e Adesão à Medicamento. Foram identificados 30 (100%) artigos, dentre estes somente 13 (43%) foram analisados após serem selecionados de acordo com critérios estabelecidos como, somente trabalhos publicados na íntegra, em idioma português e com a temática adesão ao tratamento de hipertensão arterial. Os resultados apresentaram que no ano de 2006 foi um dos anos em que houve maior índice de publicações de artigos, num total de 03 (23%), seguido pelo ano de 2010 com o mesmo percentual, indagou-se se há associação com a publicação da Portaria Nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006, que se refere aos pactos da saúde, que ocasionou mudanças nos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) em nosso país. No tocante a atuação profissional do primeiro autor, notou-se um caráter multidisciplinar, tanto de autores graduados em enfermagem, num total de 07 (54%); como também de profissionais da medicina, com 06 (46%). O tipo de metodologia mais empregada foi pesquisa de campo, caracterizado pó 09 (69%) em relação à pesquisa bibliográfica 04 (31%). Verificou-se que são muitas as dificuldades encontradas pelos indivíduos em aderir ao tratamento. Estas estão relacionadas ao gênero, escolaridade, faixa etária, ocupação profissional do indivíduo, renda, estilo de vida, bem como à confiança ao profissional e entendimento acerca da patologia e ao tratamento. A dificuldade mais encontrada foi a relacionada à ocupação profissional do indivíduo, num total 12 (92%) artigos. Enfatiza-se, portanto, a necessidade de maior participação dos profissionais de saúde, em especial, do enfermeiro, tanto no planejamento das ações e capacitações da equipe, assim como na abordagem esclarecedora durante os cuidados de saúde oferecidos, seja nos serviços de saúde, independente do nível de atenção ou em visita domiciliar.
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