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Título: PREPARAÇÃO DE UM BIOFILME A PARTIR DAS PROTEÍNAS DO MILHO
Aluno: VALTER DOS SANTOS LUCIO
Orientador: IDÉLCIO NOGUEIRA DA SILVA
Banca: MARY LEIVA DE FARIA
Ano: 2013   Tipo: Monografia / TCC
Palavras-chave: Biofilme; Proteínas; Zeína.
Resumo: Por serem baratas, resistentes, versáteis e apresentarem alta flexibilidade, as embalagens de polímeros sintéticos como o PET, o poliestireno, o polietileno e demais olefinas têm sido utilizadas na indústria de alimentos por mais de 50 anos. A quase totalidade desses materiais é, contudo, de descatabilidade rápida e já ocupam de 15 a 20% do volume do lixo urbano, causando impactos ambientais de diferentes magnitudes e de difícil remediação. Nos últimos anos o incentivo ao uso de materiais biodegradáveis e ambientalmente amigáveis, tais como plásticos de origem bacteriana como os da família dos polihidroxialcanoatos (PHA), os derivados de proteínas ou aqueles a base de amido termoplástico e demais polissacarídeos têm crescido e tendem a substituir gradualmente os polímeros sintetizados a partir do petróleo. Dentre os chamados polímeros naturais, um material de interesse para a confecção de filmes para emprego em embalagens para contato com alimentos são os derivados de zeínas. As zeínas são proteínas de reserva do milho, denominadas prolaminas, que podem ser extraídas através de solubilização em meio alcoólico. Estas proteínas são altamente hidrofóbicas, com elevado grau de polimerização, sendo usadas principalmente em indústrias farmacêuticas, como material de encapsulamento de drogas, na impermeabilização de papéis e embalagens cartonadas e associadas a polímeros sintéticos para a minimização de contato e deteriorações em alimentos. O objetivo deste trabalho é a obtenção de um biofilme a partir da zeína do grão do milho, devido a grande abundância deste cereal no Brasil. Para a extração da zeína duas técnicas foram utilizadas, uma, porém, não foi eficiente, que consistia em separar as proteínas do milho por centrifugação, a outra consistiu em solubilizar as proteínas do milho em diferentes solventes sobre agitação constante e posterior evaporação do solvente. A técnica utilizada para a preparação do biofilme mostrou ser eficiente, mas era preciso que se utilizasse uma placa de Pétri de Plástico ou outra superfície nivelada de acrílico, pois o biofilme formado ficou com o aspecto gelatinoso, devido a interação do biopolímero com a sílica da placa de Pétri utilizada.
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